As medições do torque são realizadas de acordo com um de dois princípios bem básicos – medição estática ou medição dinâmica. A estática tem como significado o torque de aperto é verificado depois do procedimento de aperto ter sido concluído.
A medição é normalmente executada de modo manual com um torquímetro que pode ser uma escala que mede a carga sobre uma mola ou um instrumento ativado por um transdutor eletrônico (célula de carga-aferidor de tensão ou strain gauge). Uma maneira extremamente comum de verificação do torque de aperto é utilizar um torquímetro de estalo equipado com uma embreagem que pode ser pré-ajustada a um torque bastante específico.
Se o torque for mais elevado do que o valor de torque preestabelecido, a embreagem irá se soltar com um estalo. Se o torque for mais baixo, o aumento do torque final é bem provável até que a embreagem estale.
Um aperto realmente excessivo não pode ser detectado com o torquímetro de estalo. Para medir devidamente o torque estático, o valor de torque deve ser lido de modo instantâneo quando o parafuso começa a girar.
Para o Controle Estatístico do Processo (CEP), os verificadores eletrônicos de torque podem ser programados para guardar um número de leituras para análise, seja de modo manual ou conectado a um computador. A medição dinâmica, por outro lado, significa que o torque é medido de modo contínuo durante o ciclo de aperto completo. Esse é normalmente o método preferido em produção onde são utilizadas ferramentas para aperto.
A grande vantagem sobre o método estático é que a medição dinâmica disponibiliza uma indicação do desempenho do equipamento de aperto sem a influência do relaxamento na junta e variações no atrito em repouso. Além do mais, ele também elimina a grande necessidade de verificação subseqüente.
Fonte: Banas Qualidade
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